Pauline Curley
Pauline Curley | |
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Pauline Curley em Who's Who on the Screen, 1920 | |
Nome completo | Rose Pauline Curley |
Outros nomes | Pauline Curley Peach Pauline Peach |
Nascimento | 19 de dezembro de 1903 Holyoke, Massachusetts, EUA |
Nacionalidade | estadunidense |
Morte | 11 de dezembro de 2000 (96 anos) Santa Mônica, Califórnia, EUA |
Ocupação | atriz |
Atividade | 1907–1929 |
Cônjuge | Kenneth Peach (1922–1988, morte dele, 3 filhos) |
Pauline Curley (19 de dezembro de 1903 – 16 de dezembro de 2000)[1][2] foi uma atriz de vaudeville e de cinema estadunidense na era do cinema mudo, que atuou em 56 filmes entre 1912 e 1929.[3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Rose, a mãe de Pauline, era atriz de teatro,[4] e a levou para atuação teatral em shows de vaudeville aos 4 anos de idade,[5] e em 1910, aos 6 anos, a levou para Nova Iorque, na tentativa de estabelecê-la na indústria cinematográfica emergente, conseguindo-lhe pequenos papéis em filmes e teatro. Pauline estudou no Children's Professional School,[6] em Nova Iorque e atuou em pequenas partes das peças Uncle Tom's Cabin e Little Lord Fauntleroy, para a Jack Packard Stock Company. Entre 1914 e 1915, aos 11 anos de idade, apareceu na Broadway na peça Polygamy,[7] no Park Theatre, em Nova Iorque, quando atuou em 159 apresentações.[8] A mãe referia diferentes idades para ela, na tentativa de conseguir papéis, daí o fato de uma certa confusão acerca de sua idade verdadeira.[5]
Pauline Curley atuou desde os 4 anos até 1929, quando resolveu deixar a vida cinematográfica. Seu primeiro filme foi Tangled Relations, pela Victor Film Company em 1912, ainda criança ao lado de Florence Lawrence e Owen Moore. Para uma audição de The Straight Road, em 1914, Pauline estava vestida como um menino para conseguir um papel como um órfão; seguiu-se uma variedade de papéis de órfãos, entre outros.[5] Em 1915 ela interpretou a ingênua Claudia Frawley em Life Without Soul, uma adaptação de Frankenstein, de Mary Shelley.
A mãe a levou para Hollywood em 1917, em busca de novos papéis, e logo ela interpretou a Princesa Irina da Rússia no filme da Iliodor Pictures Corporation dirigido por Herbert Brenon, The Fall of the Romanovs, seu primeiro trabalho em Hollywood, e de acordo com a revista Variety, seu “mais conhecido trabalho”.[9] Em 1918 protagonizou cinco filmes, inclusive trabalhando ao lado de Douglas Fairbanks no filme de King Vidor, The Turn in the Road.
Curley atuou ao lado de Douglas Fairbanks e Tully Marshall em Bound in Morocco (1918), e em 1920 atuou em The Invisible Hand, um seriado do Vitagraph Studios com Brinsley Shaw e Antonio Moreno, sob direção de William J. Bauman. Esse foi o seu primeiro Western, gênero que dominaria seu trabalho posterior.
Em 1929, fez seu último filme, The Locked Door, num pequeno papel não creditado, e em seguida abandonou a vida cinematográfica.
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Casou com o diretor de fotografia Kenneth Peach em 1922, adotando como seu nome Pauline Curley Peach, e continuou casada até a morte dele, em 1988, sendo que foram casados, então, por 66 anos. Tiveram três filhos, Kenneth Peach Jr. (29 de junho de 1930 – 22 de março de 2006), Pauline Rose (1935-presente) Martin (1949-presente). Pauline morreu logo após completar 97 anos, deixando três filhos, 7 netos, 13 bisnetos, e um tetraneto.[10] Ela tinha 45 anos quando o filho Martin nasceu.
Pauline faleceu em 16 de dezembro de 2000, no St. John's Hospital, em Santa Mônica, de pneumonia.[10]Foi sepultada no Forest Lawn Memorial Park (Hollywood Hills).[11]
Filmografia parcial
[editar | editar código-fonte]- Tangled Relations (1912)
- Life Without Soul (1915)
- The Fall of the Romanovs (1917)
- Bound in Morocco (1918)
- Mr. Fix-It (1918)
- The Turn in the Road (1919)
- The Solitary Sin (título alternativo The Naked Truth) (1919)[12]
- The Invisible Hand (1920)
- The Veiled Mystery (1920)
- The Vengeance Trail (1921)
- Border Law (1923)
- The Trail of Vengeance (1924)
- The Desert Secret (1924)
- Prince of the Saddle (1926)
- Devil Dogs (1928)
- The Locked Door (1929)
Notas e referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ IMDB
- ↑ «Pauline Curley Biography». Fandango.com. Consultado em 14 de fevereiro de 2014
- ↑ Pauline Curley no IMDB
- ↑ LOWE, Denise. An Encyclopedic Dictionary of Women in Early American Films: 1895-1930, Taylor & Francis Group, 2005.
- ↑ a b c Mutti-Mewse, Howard (5 de janeiro de 2001). «Pauline Curley». London, UK: The Independent
- ↑ Pauline Curley no All Movie
- ↑ Pauline Curley no IBDB
- ↑ SLIDE, Anthony. Silent Players: A Biographical and Autobiographical Study of 100 Silent Film, University Press of Kentucky, 2002. p. 80
- ↑ «Obituaries: Pauline Curley Peach». 381 (6). Variety. 1 de janeiro de 2001. p. 46
- ↑ a b Pauline Curley, 97, Silent Movie Actress, Sun Sentinel, 26 de dezembro de 2000
- ↑ Pauline Curley no Find a Grave
- ↑ The Solitay Sin (nome alternativo: The Naked Truth) no AFI
Referências bibliográficas
[editar | editar código-fonte]- «The Screen». Decatur Daily Review. 14 de setembro de 1919. p. 16
- «Bound In Morocco». Los Angeles Times. 13 de agosto de 1918. p. II3
- «Photoplay For Women». The Washington Post. 23 de maio de 1926. p. F6
- SLIDE, Anthony. Silent Players: A Biographical and Autobiographical Study of 100 Silent Film, University Press of Kentucky, 2002. p. 80
- LOWE, Denise. An Encyclopedic Dictionary of Women in Early American Films: 1895-1930, Taylor & Francis Group, 2005.